Informe técnico

Anvisa alerta sobre consumo de "Ração Humana"

O produto é geralmente composto por mistura de diferentes cereais, farinhas, fibras e outros ingredientes, como guaraná em pó, gelatina em pó, cacau em pó, levedo de cerveja, extrato de soja, linhaça e gergelim.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um alerta sobre o consumo do produto conhecido como "ração humana". A ração tem levado as pessoas a fazerem substituições de refeições por esse alimento, o que pode gerar problemas de saúde devido à carência de nutrientes.

O produto é geralmente composto por mistura de diferentes cereais, farinhas, fibras e outros ingredientes, como guaraná em pó, gelatina em pó, cacau em pó, levedo de cerveja, extrato de soja, linhaça e gergelim.

O informe técnico da Agência destaca, ainda, que a expressão "ração humana" não pode ser utilizada na venda desses produtos por não indicar a verdadeira natureza e característica do alimento. Além disso, alegações de propriedades medicamentosas, terapêuticas e relativas a emagrecimento não podem constar do rótulo ou material publicitário do produto. Isso porque não se pode utilizar nas fórmulas desses produtos substâncias farmacológicas e fitoterápicas, como ginseng, ginkgo biloba e sene.


"A substituição de refeições sem a orientação de profissionais de saúde pode gerar danos, como a anemia, devido à carência de nutrientes", diz a diretora da agência, Maria Cecília Brito.

As chamadas rações humanas viraram febre na busca pelo emagrecimento, sendo utilizadas para substituir refeições, como o café da manhã, a mais importante do dia. Esses compostos são geralmente feitos de misturas de diferentes cereais, farinhas, farelos, fibras e outros ingredientes, como guaraná em pó, gelatina em pó, cacau em pó, levedo de cerveja, extrato de soja, linhaça e gergelim.

A empresa que desejar comercializar produtos com alegações de propriedades funcionais ou de saúde deve solicitar o registro desses produtos junto à Anvisa. As companhias que descumprirem as determinações estão sujeitas a pagar multas de até R$ 1,5 milhão.

Fonte: www.estadao.com.br

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